Saturday, April 11
Wednesday, April 8
Scars
What are you who squeeze my heart,
Dispel my soul and distort my mind?
You are the one that after the whole fire were burn’t
Made my tears dance frivolously and triumphant
And now pavorous diabolical words guide my thoughts
Coming from my own putrid ‘n desperat’d roots
My wishes can’t anymore stare at your pale face
‘Cause these times I always remember our non-tied laces
What light is light havin’ knew your eyes
What thunder is thunder havin’ heard your ‘nay’
What is hope having your darkness erased my light
What is life without having you
Oh, melancholic night...
(Jun. 5th, 1999)
Dispel my soul and distort my mind?
You are the one that after the whole fire were burn’t
Made my tears dance frivolously and triumphant
And now pavorous diabolical words guide my thoughts
Coming from my own putrid ‘n desperat’d roots
My wishes can’t anymore stare at your pale face
‘Cause these times I always remember our non-tied laces
What light is light havin’ knew your eyes
What thunder is thunder havin’ heard your ‘nay’
What is hope having your darkness erased my light
What is life without having you
Oh, melancholic night...
(Jun. 5th, 1999)
Tuesday, April 7
Monday, April 6
Sunday, April 5
A Lebre e o Leão
Existiu certa vez em uma terra muito distante - tão longínqua que não se encontrava em livros ou mapas - uma lebre que se apaixonara por um leão. E resolveu, então, correr toda a floresta declarando o seu amor pelo felino. Todos os animais espantaram-se com o que ouviam.
- Mas isso é inadmissível! - ralhava o jumento.
- Tudo culpa do coelho! - acusavam as cobras como se soubessem de algo.
- Ela tem que se pôr no seu lugar! - gritava o macaco.
- Isso não vai dar certo! - era a opinião geral dos animais.
Mas a frágil lebre muito pouco se importava com o que falavam, de fato estava apaixonada pelo imponente leão. Ela o amava como jamais amara alguém. Só conseguia pensar nele, e no que o falaria quando se encontrassem. De fato, não agüentava de tamanha alegria, e corria todos os dias pela floresta gritando o quanto o amava.
Com o tempo, os animais começaram a acostumar-se com a idéia. Já aceitavam que a lebre o amava de verdade e que talvez pudessem ser felizes juntos. Alguns se aproximavam dando conselhos, outros para contar sobre seus próprios casos de amor. Até as antas já discutiam como seria o enxoval do grande casamento que viria.
Então, eis surge o gambá dizendo que o leão abeirava-se. Os animais sem demora correram atrapalhados para esconder-se e observar a bela cena de amor que despontaria. E por detrás de árvores escolheram excelentes postos de observação. Estavam todos prontos, enquanto a célere criaturinha esperava na clareira.
O majestoso leão, ainda meio sonolento, adentrou na clareira com seu andar inquebrantável e soberano, onde se deparou com a ansiosa figura no meio da mata.
Seu pequeno coração de lebre palpitava de felicidade. As palmas das suas patas - patas têm palmas? - suavam de tanta emoção. Ela respirava fundo preparando o que iria recitar...
Já havia ensaiado tanto e decorado todas as frases, palavra por palavra, que iria dizer para o ser amado. Gaguejou quando ia começar a declamar, sentiu um nó na garganta e um frio no estômago. Não conseguia coordenar seus pensamentos de tamanha felicidade. Ela então se aproximou e limpou a garganta para começar a proclamar o seu amor.
De uma só vez o leão a abocanhou e a engoliu sem sequer mastigar, matando sua fome. Virou-se e foi embora abanando seu rabo, deixando para trás uma platéia de atônitos animais.
Subscribe to:
Posts (Atom)